sábado, 17 de setembro de 2011

Tipos médios e rebanho: por que a participação no Encontro de Biologia é tão ruinzinha?

E então o II Encontro de Biologia chegou ao fim! No encerramento, foi impelida a convocar a presença do Nietzche (filósofo dos melhores) por conta das conversas da mesa que antecedeu minha fala. Achei uma postagem antiga (em um blog pessoal) com o tal trecho ao qual me referi. Reproduzo aqui, pensem, pensem, pensem! Discordem, polemizem, reflitam! A seleção natural não se aplicará a nossa espécie, sérá? Aí vai: 


Certos absurdos sociais têm sido justificados pelas pessoas com a expressão “Ah...isso é normal!”. Tudo indica que o número de pessoas agindo de forma inadequada ( a maioria?) e o tempo que tal comportamento encontra-se em vigência legitima o torto. “Todo mundo faz assim. É assim que funciona. Não tem como mudar. É normal.” Dá medo a forma de acomodação em massa. Era sobre isso que Nietzsche falava em Vontade de Potência ou entendi errado? Em suas palavras:

“ O que mais me surpreende, quando passo em revista os grandes destinos da humanidade, é ter sempre diante dos olhos o contrário do que hoje vêem ou do que desejam ver Darwin e sua escola: a seleção em favor dos seres mais fortes e bem nascidos, o progresso da espécie. Mas é precisamente o contrário o que entra pelos olhos: a supressão dos casos felizes, a inutilidade dos tipos melhor nascidos, a dominação inevitável dos tipos médios e até dos que estão abaixo da mediana. (...) Essa vontade potência, em que reconheço o fundo e o caráter de toda mutação, explica-nos porque a seleção não se faz precisamente em favor das exceções e dos casos felizes: os mais fortes e mais felizes são fracos, quando têm contra si o os instintos organizados do rebanho, a pusilanimidade dos fracos e o grande número (...).”

Uia, que mêda! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário