Campus Party: alimente o gato que vive em você

Afinal, o Campus Party oferece mais provocações aos educadores do que o EducaParty propriamente dita. Hoje pela manhã, acompanhei duas sessões. A primeira, A educação vai se reeducar? Professores X Alunos, reuniu pessoas envolvidas com educação e tecnologias de diferentes maneiras. Por exemplo, a gerente educacional da Fundação Telefônica. Eu, particularmente, achei as falas dos componentes da suposta mesa uma grande porcaria: superficiais, repletas de lugares comuns, achismos e indicações de pesquisas sem paradeiro. Fez-me pensar como a educação exige um profissional singular. O educador precisa combinar conteúdo específico, conteúdo pedagógico, uma certa aptidão para mudanças e ter "sofrido" as reflexões próprias da rotina escolar (amadurecimento crítico). Talvez ao grupo tenha faltado amadurecimento crítico. A homeschooling apareceu na conversa. Dois jovens da platéia só foram para escola depois dos 15 anos. Pareceram-me jovens saudáveis e instruídos! Em resumo, a platéia era mais instigante que os ocupantes do palco!
Um pouco mais tarde, vi uma apresentação sobre Museus e Tecnologia: o case do gato robô. Eu adorei! É o vídeo que está nesta postagem. Um robô para visitarmos uma das galerias da Pinacoteca de São Paulo, virtualmente! A gente guia o robô á distância. O gato, nesse caso, representa a curiosidade. Para os idealizadores da ideia somos todos curiosos e devemos estimular nosso curiosismo. Quem quiser ver a coisa funcionando pode ver aqui.
Meu gato interior foi devidamente alimentado esta manhã!